sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Amor

Fui ao cinema. Do filme sabia apenas duas coisas. Chama-se Amor e tem como atriz Isabelle Huppert. Não li a sinopse do filme, não vim ao youtube procurar o vídeo promotor nem procurei sobre atores, realizador ou língua em que foi produzido. Apenas procurei a hora e a sala de cinema mais próxima, como sempre. Para quê saber mais, o filme logo conta. E hoje ficar sozinha seria pior que ver um mau filme. Mas o filme é bom, belissimo! Muito bonito. Daqueles filmes que todos deveríamos ir ver. Não é para ver sozinho (eu vi) mas para levar quem poderá segurar a nossa mão. Procurar a mão do outro a meio do filme. Porque é preciso. Porque deveríamos saber segurar a mão do outro, muitas vezes. Aquela pessoa que chora em silêncio, que escolhemos para a vida, quem vive sob a nossa respiração. Nem sempre acontece, raramente acontece. E é pena...
A Isabelle nem sequer é a atriz principal, que é Emmnuelle Riva, atriz francesa e otogenária tal como George, o ator Jean Louis Trintignant, e o tema é o amor posto à prova em fim de vida. 
A relação com o sofrimento e a morte de quem mais se ama. 
É um filme intenso, dorido, sofrido, terno, cheio de encanto e de realidades de vida. É um filme que retrata o fim de uma vida bonita, corajosa e doce. É um filme para podermos chorar as nossas dores.




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