domingo, 29 de setembro de 2013

Aguardo por ti, feliz pela espera, que me acalma,
Para matar a sede de outono e saciar a saudade que tolhe.
O verde da paisagem intercala o amarelo do entardecer
como eu vou entrelaçando a ansiedade e a alegria.
A felicidade é saber-te na ponta dos dedos
na distância do tempo que o relógio marca devagar
demora, como um beijo intenso e profundo
como o sentimento que se fecha dentro do papel de seda,
traído por esse olhar que absorve num sopro
coragem para partir ...
Egoísta? Não! Altruísta!
Enquanto sorri, mastiga as lágrimas e do impossível
atreve-se a viver o possível que a vida oferece,
Levantando voo e murmurando baixinho o seu nome
para que ninguém escute, nem o seu coração.





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