quarta-feira, 16 de julho de 2014

Filosofia

Desconheço quem vem aqui com frequência, desconheço quem vem parar a esta página sem querer e sem saber e depois volta uma e outra vez para retomar o conhecimento daquilo que se vai publicando. Desconheço quem vem apenas uma e uma só vez e nunca mais regressa, porque não gosta, porque não é de uma página destas que procura, porque simplesmente não. Podem saber-se muitas coisas através das estatisticas, através das visualizações dos posts. Mas sem uma intervenções mais oportuna, frequente, perspicaz,  motivadora, critica ou presencial e circunstancial muitas vezes, fica-se sem saber para que lado virar, se mais para o pessoal, se para a vida que está para além do dia e apenas se revela no que a noite encerra, se de poesia, ou de música ou os pensamentos rebeldes e reveladores da insatisfação do homem. Enfim, escrever sobre comidas é falar de amor, de desejo, de ternura ou simplesmente de ingredientes que se misturam. Para mim é tudo isso um pouco e ainda servir em travessa de calor polvilhada de imaginação. Escrever sobre educação é querer levar mais longe o diálogo entre o crescer e o aprender, entre o obedecer e querer sair para a idade adulta, numa contrariedade de jogos e de contradições. Quando se publica música, esta pode ser circunstancial, numa noite de lua cheia o Claire de Lune, na primavera o Spring for Vivaldi, quando nos apaixonamos The look of love, ou quando nos sentimos amados poder dizer como Leonard Cohen Dance me to the end of love, ou simplesmente postar Jorge Palma, porque a maçã de junho é uma pequena homenagem ao grande músico, ou porque a paixão adolescente pelo Jorge nunca se terá desvanecido. E depois, ainda fica tempo para o devaneio, para o sonho ora sonhado, ora apenas deslumbrado de uma insónia sem sonhos nem sonos., para a criatividade dos dias longos ou dos dias curtos, do amanhecer ou entardecer.
Todos serão bem recebidos, como sempre aliás. Todas as observações serão atendidas e os comentários levados na consideração que testemunharem. Espero não desiludir, nem deixar que a vida fermente as desilusões de todos os dias e dos homens de boa vontade.
@Maça de junho

Foto: internet

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