segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Homens

Hoje apetece-me refletir sobre os homens. Os vários tipos de homem, referindo-me ao espécime masculino, heterossexual e às suas relações (não apenas a sexual, entenda-se) com a mulher. Existem homens em vários pontos de disponibilidade e de oportunidade numa relação com a mulher. Há homens casados e como tal "indisponíveis" para uma oportunidade de relacionamento a dois. Mas esta indisponibilidade é relativa, pois apenas se coloca quando os dados não são conhecidos pelas partes. Quando o são e o aceitam, o casado é tão disponível como qualquer outro. Depois e muitas vezes fala mais alto o tom da hipocrisia, do faz de conta e dos juízos avaliadores e demolidores de quem usa vezes demais o ditado: "olha o que eu digo, mas não faças o que faço".
Os homens casados têm muitas vantagens: são menos complicados, não chateiam, sabem bem o que querem e não exigem o que não têm para oferecer. Mas não pensem que é só vantagem, nada disso: não estão quando são precisos, não contam na lista de amigos para a festa de aniversário, nem na mesa da consoada, nem no dia em que se sobe com o filho ao altar. É uma chatice!
Bem, mas também há os homens divorciados. E estes, diria alguém, só têm vantagens! Sim, transportam alguma experiência, o fracasso anterior poderá ser catalisador de maior e melhor investimento na relação, serão mais sensatos, terão maior compreensão nos erros dela. Não entendo que assim seja na grande parte das vezes, mas pode haver exceções. O que mais frequentemente se verifica, é que trazem da relação fracassada, as frustrações não resolvidas, são incapazes de gerir a separação de forma serena, e não permitindo nem utilizando esquemas chantagistas sobre as relações com os filhos. Enfim, na maior parte das vezes são um molho de problemas, sem solução e que de relação em relação vão sobrevivendo, procurando na próxima o que não encontraram na última, sem saberem muito bem (ou mal) ao que andam. E como dizia ao gato, Alice no País das Maravilhas, quando se perdeu; 'quando não sabemos para onde queremos ir, qualquer caminho serve'.
Depois ainda há os solteiros, disponíveis (ou não) e que serão os mais apetecíveis, dirão os leitores. A ver vamos, mas não pensem que sou promíscua. Não. Sou é bastante lúcida, e a avaliação e conhecimento do ser humano, aqui me traz.
Sendo solteiros ou são muito novos e o melhor é deixa-los curtir com as meninas de idade próxima, ou já têm uma idade mais composta para se poder aproveitar a embalagem, melhor ainda se o conteúdo estiver a condizer. E neste caso há também vários riscos. Se chegou aqui sem ter sido acorrentado por decisão própria, e agora vê na mulher que encontrou uma continuação do projeto de vida, sem considerandos de oportunidade, de estar a envelhecer, de ter ficado órfão, de precisar de provar na família e na sociedade que também consegue ter êxito na relação com o sexo oposto. Óptimo! Teremos homem. Senão, e se tem andado a vaguear ao sabor das decisões da mãe, ou do pai, da pouca coragem para investir nele como homem e capaz de ganhar e de perder no confronto com outros. Esqueçam raparigas. Este não vos serve. Bem, aproveitai para umas horas de desespero, tipo ida à sex-shop,, mas largai-o depressa, antes que criem vícios.
Conclusão. Homens inteiros, sensatos, inteligentes, disponíveis penso ser uma espécie em vias de extinção. Quem tiver encontrado o seu, considere-se totalista da hora da sorte.
 
@Maça de junho
 
 

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